|   
                Admirável mundo digital novo 
                       domingo, julho 24, 2005 
            
             
                     Passo dias sem ler jornais ou ver TV, mas navegar na Internet é imprescindível. Sua vitalidade interativa, a riqueza de dados que oferece, a facilidade com que permite o contato com os amigos (seja por email, orkut, icq ou skype), me fascina. E é uma das ferramentas mais poderosas para desenvolver projetos, principalmente na minha área, a comunicação. Mas mais do que isso, o q impressiona é a força comunitária presente na Internet. Pessoas que só se conhecem online, comunidades de blogs, perfis de orkut e fóruns de discussões interagindo, moldando-se em uma malha social virtual poderosa.
  Casado e com dois filhos pequenos, não estou mais tão rueiro como antigamente. Fico meio isolado e não podia ser diferente. Troquei a rua pela infovia. Só quando o Martim (e em breve a Sofia) me convoca é que volto a ela, pra dar um rolé.
  Tempos atrás, a janela caseira para o mundo era a TV e o rádio (em menor escala). Mas eu pelo menos não tenho mais paciência para tanta passividade. Ficar ali, escutando e vendo apenas, sem poder interferir, dar pitaco, esporro, elogio, nada, não dá. Fico resmungando que nem um velho... heheheheh  
  Mas em breve a TV e o rádio permitirão a montagem de programas personalizados, editados para a sua conveniência e disponibilidade de tempo. Quando TV, rádio e Internet unirem esforços pra valer, o paradigma social da humanidade mudará radicalmente.
  Me deparei com um trecho no livro que estou lendo, A Vida Digital, do Nicholas Negroponte, que me fez refletir sobre isso tudo. Negroponte foi quem fundou o Media Lab do Massachussetts Institute of Technology (MIT) e nesse livro, escrito em 1995, analisa algumas questões que se impunham na época em relação à Internet e como o mundo digital iria interferir no dito mundo 'real'. 
  Diz ele:
  "A doutrina da transmissão televisiva possui todos os dogmas do mundo analógico, mas apresenta-se quase inteiramente desprovida de princípios digitais tais como o da arquitetura aberta, o da escalabilidade e o da interoperabilidade. Isso vai mudar, mas essa mudança tem até agora ocorrido de forma bastante lenta.
  O agente dessa mudança será a Internet, tanto literalmente quanto na condição de modelo ou metáfora. A Internet é interessante não apenas por ser uma vasta e onipresente rede global, mas também como um exemplo de algo que se desenvolveu sem a presença de um projetista de plantão e que manteve um formato muito parecido com aquele dos patos voando em formação: inexiste um comando e, até agora, todas as suas peças se ajustam de modo admirável."
  E ainda:
  "A comunidade de usuários da Internet vai ocupar o centro da vida cotidiana. Sua demografia vai ficar cada vez mais parecida com a do próprio mundo. Como a Minitel francesa e a Prodigy americana aprenderam, a maior aplicação isolada das redes é o email. O valor real de uma rede tem menos a ver com informação do que com a vida comunitária. A superestrada da informação é mais do que um atalho para o acervo da Biblioteca do Congresso. Ela está criando um tecido social inteiramente novo e global."
  Quem quiser comprar o livro, clique aqui. 
             
                     # Jorge Cordeiro @ 11:24 
            
            
              << Home  
         
 | 
              
  | 
          
              
  
   
   
   
   
   
   
   
   
   
 
 
 
 
 
 
Navegando 
 
Ãlbum de famÃlia 
Urubus (ex-alunos do CPII) 
High Times 
Andy Miah 
Wikipedia 
Natural Resources Defense Council 
Michael Moore 
World Press Photo 
Alan Moore 
Filosofia Sufi 
Attac 
The Economist 
BBC Brasil 
Greenpeace 
Warnet 
O Cruzeiro digital 
Subcomandante Marcos 
Pedala Oposição 
A For Anarchy 
Blog-se  
1/2 Bossa Nova e Rock'n'Roll 
Projeto Luisa 
Paulistanias 
Idiotas da Objetividade 
Primavera 1989 
Lawrence Lessig 
Fotolog da Elen Nas 
A Noosfera 
Blog do Neil Gaiman 
Saturnália 
Kaleidoscopio 
Conversa de Botequim 
Cera Quente 
Blog da Regina Duarte 
Coleguinhas 
Cascata! 
Insights 
Mandrake: O Som e a Palavra 
Cocadaboa 
Academia 
Viciado Carioca 
Promiscuidade em Beagá 
Stuff and Nonsense 
Google Maps Mania 
Laudas CrÃticas 
Google Blog 
SÃndrome de Estocolmo 
Tudo na Tela 
Uma Coisa é Uma, Outra Coisa é Outra 
Sensações 
Ovelha Elétrica 
Yonkis 
Totally Crap 
MÃdia Alternativa 
 
Guerrilla News Network 
Revista Nova-E 
Centro de MÃdia Independente 
Observatório Brasileiro de MÃdia 
Center For Media and Democracy 
Comunix 
Jornais do mundo 
Disinfopedia 
Agência Carta Maior 
Project Censored 
Stay Free Magazine 
AntiWar 
Red VoltaireNet 
Consciência.net 
Tecnologia 
 
Electronic Frontier Foundation 
Mozilla Firefox 
Artigos Interessantes 
Portal Software Livre BR 
CNET News.com 
Slashdot  
Kuro5hin 
Wired 
Creative Commons 
Engadget 
Música 
 
Downhill Battle 
Soul City 
Planeta Stoner 
Movie Grooves 
Hellride Music 
Stoner Rock 
Ether Music 
Funk is Here 
Sinister Online 
Alan Lomax 
Rathergood 
Frank Zappa 
Válvula Discos 
Beatallica 
Bambas & Biritas 
The Digital Music Weblog 
Saravá Club 
8 Days In April 
Violão Velho 
Bad Music Radio 
Creem Magazine 
Detroit Rock & Roll 
Afroman 
Nau Pyrata 
Cinema 
 
Rotten Tomatoes 
Cinema em Cena 
 Arquivos 
              setembro 2004 outubro 2004 novembro 2004 dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 maio 2005 junho 2005 julho 2005 agosto 2005 setembro 2005 outubro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 janeiro 2006 fevereiro 2006 março 2006 abril 2006 maio 2006 junho 2006 agosto 2006 setembro 2006 outubro 2006 novembro 2006 dezembro 2006 
              
               
               
              Ãltimos Artigos 
               A ferramenta definitiva  Tudo é arte  A Carta de Melissa  Som da semana  Espalhou geral  Nulo e consciente  A volta do barril de pólvora  Denuncismo  Tudo passa  E agora, fecha-se o Congresso?
  
               
 
 
  
 
  
              |