O Escriba
v2.0
Uma minoria só é impotente quando se amolda à maioria (Henry D. Thoreau)

Feliz 2006 !!!
         sábado, dezembro 31, 2005


         
É o que desejam Sofia...





... e Martim Scarface!


         # Jorge Cordeiro @ 11:08

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Fazendo a cabeça de Gisele Bundchen
         sexta-feira, dezembro 30, 2005


         
Falae pessoal, blz? Estive fora por uns dias, curtindo o sol da fazenda em Jaguariúna, perto de Campinas. Mas já estou de volta ao trampo - tanto no Globo Online como aqui, n'O Escriba. E recomeço as atividades compartilhando com vcs o que vi na revista Caras outro dia. Sempre que vou na casa de minha sogra dou uma checada nesse bizarro mundo das celebridades. Numa das edições, vi na capa Gisele Bundchen num animado papo com Kelly Slater, o surfista mais badalado da atualidade, numa praia qualquer no Havaí. Ok, vamos ver do que se trata. Nas páginas internas, tcha-nã!, a grande surpresa!



E aí, perceberam? não? Se a foto estiver pequena demais, clique nela para aumentar. Nada ainda? Pô, está na cara! Essa cena aí, flagrada por algum papparazzi, é pra lá de comum no Posto 9.



Não, não tô falando da bunda magricela de Gisele, aquela mesma que ela não deixa ninguém fotografar, agora sabemos porque... Saca o Kelly, mais especificamente sua mão esquerda. O que será que ele segura com tanto cuidado ali?





Ao perceberem que estavam sendo fotografados por algum papparazzi escroto, se mandaram. Gisele não esconde sua contrariedade e Kelly, bom, o australiano está mais preocupado em não deixar cair nada. Afinal, não é todo dia que se pode fazer a cabeça de uma top model... :)


         # Jorge Cordeiro @ 10:10

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Treinamento
         quinta-feira, dezembro 22, 2005


         
Os jogadores brasileiros são mestres em simular faltas, mas os europeus estão treinando duro para não fazerem feio na Copa da Alemanha... :)


         # Jorge Cordeiro @ 19:52

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Espírito Natalino 2

         

Jiggles Bells... satânico? Dizem que há uma mensagem esquisita quando tocada de trás pra frente. Comprove aqui. (não recomendo aos fracos de coração...)


         # Jorge Cordeiro @ 19:47

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Velhinhos

         

Querem frear a oferta de conteúdo gratuito na internet. Ok, direito deles, mas pelo pouco que conheço das comunidades online, duvido que resistam muito tempo. Que tal tentar ganhar dinheiro com outras formas de produção de informação?


         # Jorge Cordeiro @ 18:41

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Espírito natalino

         

Ah, nada como o espírito natalino, não é mesmo?


         # Jorge Cordeiro @ 18:39

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Wikipedia x Britannica
         quarta-feira, dezembro 21, 2005


         
Lembra a polêmica sobre a Wikipedia? Pois então, fizeram um teste que, pra mim, é definitivo pra mostrar que esse negócio de zoar a enciclopédia livre só porque tem artigos de anônimos é coisa de pau-mandado de grandes corporações de mídia ou de nêgo frustrado mesmo. Afinal, ver um projeto desse ter sucesso é um risco e tanto para o negócio de muita gente.

Enfim, a Nature, uma das mais prestigiadas publicações científicas do mundo, enviou artigos científicos sobre os mesmos temas publicados na Wikipedia e também na conceituada enciclopédia Britannica para diversos estudiosos, cientistas e pesquisadores. Os caras não sabiam quais artigos eram de qual enciclopédia. Os textos foram analisados e os erros apontados. Resultado? Empate técnico ! Tem gente que perdeu o rumo...


         # Jorge Cordeiro @ 01:51

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Vem pra cá, Gilmour!!
         terça-feira, dezembro 20, 2005


         


Deu no Globo Online:

LOS ANGELES - O guitarrista britânico David Gilmour, 59 anos, fará uma excursão americana e européia em 2006 para divulgar seu terceiro disco solo, On an island, com lançamento previsto para março. "Espero que este anúncio faça as pessoas acreditarem quando digo que esta é a única banda com a qual pretendo excursionar," disse Gilmour numa nota à imprensa, descartando os rumores de uma volta do Pink Floyd depois que o grupo se reuniu em julho para a maratona beneficente Live 8. O disco solo de Gilmour tem como convidados David Crosby (ex-Byrds, ex-Crosby,Stills, Nash, Young), Graham Nash (ex-Hollies, ex-Crosby Stills, Nash, Young), Rick Wright (Pink Floyd), Phil Manzanera (Roxy Music), Robert Wyatt (ex-Soft Machine) e Jools Holland, músico e titular do programa "Later with Jools Holland", da BBC. O disco solo anterior de Gilmour, About face, é de 1984.


Vou acender uma vela pra esse tal de roquenrol pra ver se o cara se anima a vir para o Brasil dar uma palinha desse show, nénão?



E amanhã, dia 21 de dezembro, Frank Zappa estaria completando 65 anos. Para celebrar a data, os caras da Central Scrutinizer Band estarão quinta-feira (dia 22) no Café Piu Piu tocando alguns dos clássicos do grande figura que se foi há 12 anos. Aliás, a página dele na internet foi reformulada e está beeeem mais sua cara agora, divertida, colorida, surpreendente. Pena que a rádio não estava funcionando quando visitei. Mas fica a dica.


         # Jorge Cordeiro @ 23:32

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Uma mão lava a outra
         sexta-feira, dezembro 16, 2005


         
A web 2.0 chegou pra valer. Veja o exemplo do Google. Os caras criaram o Google Maps e este serviço, por sua vez, inspirou uma galera a bolar uma infinidade de produtos afins - de divertidos comerciais produzido por fãs a ferramentas baseadas no serviço, com as quais é possível encontrar as árvores de Natal de Nova York, linhas de ônibus em Calgary (Canadá), locais de crimes em Toronto e até as estações de metrô mais próximas do seu bar preferido em Nova York. Um dos mais maneiros que encontrei (tá tudo no blog Google Maps Mania, divertido pacas!) é o site Fotogopo.com, que tem as fotos dos lugares que vc marca no mapa. Não entendeu? Dá uma sacada nele então.

Já tem até serviço para intermediar o acesso a desenvolvedores capazes de criar um Google Maps personalizado para o seu site. Vou checar se podem fazer um pra mim, com os lugares onde se pode curtir um bom roquenrol ou botecos autênticos de sampa e Rio de Janeura. Mas não rola, parece que só tem EUA, Canadá e Grã-Bretanha.

Enfim, isso tudo é o que se chama nos meios publicitários de consumer generated media, uma publicidade gerada espontaneamente pelos consumidores. O Google incentiva esse tipo de atitude, claro, porque sabe que uma mão lava a outra. E todo mundo sai ganhando.


         # Jorge Cordeiro @ 23:58

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Laudas críticas

         

Em busca de bons debates sobre comunicação, ciência e meio ambiente? Não deixe de ler então Laudas Críticas, blog de Maurício Tuffani. Papo alto nível. E tá fresquinho, começou este mês já analisando com estilo a polêmica Bonner-Homer.

Mais um blog pra lista aí do lado.


         # Jorge Cordeiro @ 23:47

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O Brasil dos jornais

         

O Brasil tem mais de cinco mil municípios e boa parte deles fervilha com pautas interessantes, daquelas capazes de montar um mosaico dinâmico do que é o país, o que pensam seus habitantes, seus sucessos e fracassos, o moderno e o ultrapassado, os heróis e vilões desta terra. A imprensa brazuca, no entanto, insiste em ignorá-los sem eira nem beira. Não à toa volta e meia somos surpreendidos por reportagens gringas que descobrem incríveis histórias.

Enquanto isso, nossos jornalões e revistinhas só têm olhos para Brasília e sua corte, deixando irritantemente chato o noticiário dos cadernos ditos nacionais. O bicho pegando na Amazônia, na fronteira com a Bolívia e Paraguai, ao longo do Rio São Francisco, no Pantanal e nêgo preso àquele avião (ou é pássaro?) de concreto sem rumo, com sua tripulação tresloucada e amorfa.

Fiz um pequeno levantamento em alguns cadernos nacionais desta sexta-feira enquanto aguardava a volta da internet aqui na redação. Na editoria O País d'O Globo, de um total de 27 matérias, 20 saíram de Brasília, 3 de São Paulo, uma do Rio, uma de Recife, outra de BH e mais uma de Campo Grande. Na editoria Nacional do Estadão, Brasília emplacou 13 das 19 reportagens, São Paulo três, São Luís uma, Rio de Janeiro outra e Londres (!) uma também. Na Folha, a capital federal liderou com 10 matérias, São Paulo 7, RJ 1.

Depois se espantam com a debandada do público leitor para a internet...


         # Jorge Cordeiro @ 21:14

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Porque somos carnívoros
         quinta-feira, dezembro 15, 2005


         
A mídia não tem medido esforços para manter o atual padrão artificial de beleza que seduz meninas mundo afora. Mas acho que estão exagerando... A Juliana Paes que o diga... Outro dia tiraram o umbigo de uma modelo na Playboy de tanto retocar o corpo dela no Photoshop. Na Suécia, já tem um pessoal pensando em processar algumas revistas por propaganda enganosa. Veja aqui como se processa a fraude. (Clique na figura da menina e, depois, no botão laranja onde está escrito Unveil the Fraud - Click Here)

Meninas, garotas, mulheres! Não se deixem enganar! As modelos-chesters (peito e osso), com uma puta lordose pra fingir bunda, estilo Gisele Bundchen, com joelho maior do que a coxa, não fazem a cabeça dos homens. As esqueléticas que me desculpem, mas carne é fundamental!


         # Jorge Cordeiro @ 10:20

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Tabu do sexo

         


Sempre estranhei o fato das pessoas não se importarem de ver no cinema ou na TV o cara levar trocentos tiros ou ser esquartejado ou ter os miolos estourados, mas se escandalizarem ao ver um peitinho ou uma chupação ou uma encenação mais quente de uma boa trepada. Sexo explícito então é coisa de tarado, punheteiro ou maníaco. Qual o problema? Por que filmes como Ken Park, do Larry Clark, são considerados de mau gosto e matanças estilizadas como Kill Bill badaladas como obras-primas? A hipocrisia é tamanha que, por debaixo dos panos, a indústria pornô vai conquistando seu espaço, invadindo os lares mais insuspeitos, tudo na encolha. Ninguém admite, mas muitos assistem...

Eu quero Calígula no Supercine e J-Shin cantando Baby Mama Drama na MTV!!


         # Jorge Cordeiro @ 03:17

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Bússola

         

O grupo britânico que edita jornais como Evening Standard, Daily Mail e o gratuito Metro anuncia que vai vender suas publicações impressas e se dedicar exclusivamente ao meio online. O USA Today, líder em circulação nos EUA, decide unificar pra valer as redações do jornal impresso e online. Agora, o Los Angeles Times informa que desistiu de sua edição nacional, preferindo concentrar esforços na internet para atender o público leitor fora da costa oeste, onde o jornal impresso continuará sendo rodado normalmente, pelo menos por enquanto...

É, o jornalismo parece caminhar a passos largos para a internet...


         # Jorge Cordeiro @ 02:52

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Dicas natalinas d'O Escriba
         terça-feira, dezembro 13, 2005


         
Bora navegar? fazer download? Então, recebi umas boas dicas no fim de semana e baixei uns sons legais pelo slsk e faço questão de compartilhar.

A primeira dica vem do meu camarada Fábio, quase um sócio deste blog de tanto que manda sugestões. Ele comentou comigo hoje pelo GTalk sobre uma preciosidade que achou: as edições digitalizadas da revista O Cruzeiro, um projeto do site Memória Viva, especializado em biografias. Tá tudo lá, os bons textos do picareta e assassino David Nasser, a coluna Última Página da Rachel de Queiroz, o Pif-Paf de Millôr Fernandes, a charge Amigo da Onça, os desenhos de Carlos Estevão. A última edição disponível no site, de julho de 1975, traz matéria de capa com Pelé, que acabara de embarcar pros EUA para jogar no Cosmos. Tem também uma outra muito boa sobre Silvio Santos, que dois anos antes tinha sido homenageado pela FAO da ONU! Uma delícia ler os textos daquele tempo... opa, olha o saudosismo babacóide... blz, já me refiz... continuemos, pois!

A próxima dica chegou pelo orkut, de um sujeito que desconheço. Mas como participamos de uma mesma comunidade, do Sá, Rodrix & Guarabyra, então estamos no mesmo círculo de conhecimento - aqueles papos de graus de separação e tal, saca? Pois então, o cara mandou mensagem avisando que o livro Zorobabel: Reconstruindo o Templo, segundo volume da trilogia sobre o templo de Jerusalém escrito por Zé Rodrix, está com desconto na página dele na internet. É digitar o seguinte código no momento da encomenda: Z00032. Já li o livro (estou agora acabando o primeiro volume, Johaben: Diário de um construtor do Templo, bom praca também), é de tirar o fôlego. Boa e surpreendente literatura, não esperava um texto tão rebuscado e bem trabalhado de alguém tão pop como Rodrix. Pra quem curte romance histórico é imperdível!

Agora, o som! Meu soulseek esteve a toda neste fim de semana e minha coleção deu uma encorpada considerável. Lust for Life (Iggy Pop), Al Green Explores Your Mind (Al Green), Beyond Words (Bob McFerrin), Let Them Eat Pussy (Nashville Pussy) - talvez uma das capas mais explícitas do roquenrol...) e Ahead of the Lions (Living Things) - este dica do camarada Roberto Solha, um dos caras que mais saca de rock que conheço! Seu blog, o Stuff & Nonsense, é fonte eterna e segura de bons sons! Aliás, vê se atualiza a bagaça, Roberto!!!

Ao garimpo, bucaneiros!


         # Jorge Cordeiro @ 23:29

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Sem medo à liberdade
         segunda-feira, dezembro 12, 2005


         
Foram publicados hoje dois artigos no caderno de informática do Estadão questionando a eficácia e honestidade da Wikipedia, a enciclopédia que pode ser editada por qualquer leitor. Um do Ricardo Anderáos e outro do Pedro Dória.

Atualmente, a Wikipedia tem quase 2 milhões de verbetes escritos em 200 línguas diferentes. A sua imensa maioria está disponível para ser modificada por quem se interessar ou entender do assunto. Tamanha liberdade gera críticas e ataques pesados. "Isso não vai dar certo, não pode dar certo, é preciso um editor, alguém de notório saber que controle tanta informação", dizem os arautos da rédea curta.

O artigo de Pedro Dória é o mais irritante, por ser ele um cara que vive e trabalha nesse meio há tempos. Mas parece que não confia na internet. Ou não a entendeu. Repete a ladainha batida de que "os leitores precisarão ser mais críticos e quem se dispuser a informar, mais responsável" e que "um verbete escrito nas coxas é consumido como fato". Ora, ele menospreza não só a inteligência de quem procura, pesquisa e lê os artigos da Wikipedia como também o trabalho voluntário de milhares de pessoas que ajudam a editá-la todos os dias, checando informações, tirando as ofensas e pixações virtuais (como a que o pessoal da revista Veja fez tempos atrás, num ato babaca de prepotência, só pra ver quanto tempo o erro ficava lá no site...) e arrumando o texto.

"No fundo, (a internet) é uma cultura que se recusa a encarar o fato de que existe excelência". De qual excelência estamos falando aqui? Das redações mequetrefes, raquíticas e mal pagas do jornalismo brasileiro que produzem toneladas de informação inútil vendida como a verdade suprema? Só tem excelência aquilo que vier carimbado com a logo de alguma grande corporação ou nome famoso? Anônimos não produzem informação de excelência? Famosos e importantes não falam merda? Se for fazer uma pesquisa séria, o nível de baboseiras, mentiras e merdas publicadas no meio digital e físico será muito próximo, não tenha dúvida. Há blogs que hoje publicam informações muito mais interessantes e fidedignas do que revistinhas e jornalões, que parecem querer manter o monopólio à informação a todo custo.

Dória está corretíssimo quando diz que a maioria das pessoas está habituada a consumir informação mas não a criá-la. Mas isso não significa que elas não saibam produzir informação. Os blogs estão pipocando por tudo quanto é lado te desmentindo. Essa é a verdadeira cultura da internet que ele parece menosprezar. O pessoal quer menos passividade e mais interatividade. As grandes corporações de mídia já perceberam essa mudança de paradigma e estão desesperadas por ver seu negócio implodindo...

A Wikipedia é dinâmica, é o sonho de Diderot tornado realidade, uma enciclopédia livre e viva, que muda conforme mudam os fatos, sem perder de vista o passado, o que foi e não mais será.

Há erros? Evidentemente! E são corrigidos assim que notados, com a mesma rapidez verificada quando encontram falhas de seguranças nos sistemas livres (linux e afins). O colaborativismo é mais azeitado e ágil que as engessadas corporações. Os casos de Seigenthaler e de Adam Curry, citados por Dória e Anderaós, são prova de que o sistema wiki funciona, não o contrário. A tal maturidade a que se refere Dória não passa pelo engessamento do projeto, pelo contrário. É preciso mais liberdade. E mais colaboração.

Não tenhamos medo da inteligência coletiva. Não tenhamos medo à liberdade.


         # Jorge Cordeiro @ 11:11

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Malandro demais se atrapalha

         

A descoberta de que o Jornal Nacional é feito para tipos como Homer Simpson pode dar muita dor de cabeça para a TV Globo. Publicitários estão questionando agora se vale realmente a pena pagar tão caro por seus intervalos comerciais. É o que revela a nota publicada hoje na coluna Tevê do Estadão:

O artigo que o professor Laurindo Leal Filho escreveu para a revista Carta Capital há duas semanas - com réplica na edição que está nas bancas - continua rendendo conversa. O texto também ganhou eco entre algumas das principais agências de publicidade do país. A turma da propaganda questiona, por meio de um email que circula para lá e para cá, se vale a pena pagar tão alto por intervalos comerciais de um programa que tem em Homer Simpson a tradução de seu telespectador médio, como o professor conta no artigo. Bonner tem defendido o papel de Homer como trabalhador e protetor da família.


A TV Globo certamente vai argumentar que o custo refere-se ao alto ibope, mas que as próximas negociações serão bem mais complicadas ninguém duvida.


         # Jorge Cordeiro @ 10:50

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Orgulho negro
         domingo, dezembro 11, 2005


         
O Fábio tinha me avisado na madrugada, mas depois de cinco horas assistindo a episódios da série Roma, da HBO, não tive forças pra escrever dignamente sobre o Richard Pryor, grande figura que morreu sábado após um ataque cardíaco. Todo mundo lembra dos filmes que ele fez ou dos barracos que protagonizou por conta do excesso de drogas, mas pra mim, o que ficou gravado foi sua contundente participação no Wattstax, o festival de música negra que rolou em Los Angeles em 1972 com artistas da gravadora Stax, considerado a versão negra de Woodstock (outro bom link sobre o evento é este aqui, da PBS, a TV estatal americana). Pryor era um ativista pelos direitos dos negros nos EUA e não deixava pedra sobre pedra com seus comentários ácidos e bem-humorados. Fez dupla irresistível no Wattstax com o reverendo Jesse Jackson, comandando um coro inesquecível de 90 mil pessoas no estádio Coliseum de LA naquele verão: "Say it loud, i´m black and i´m proud!!"

Valeu Pryor!!


         # Jorge Cordeiro @ 15:31

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Salad Fingers 3

         

Terceiro episódio desse estranho personagem, conforme prometido. Como no cinema, a sonorização avançou muito mais do que as técnicas visuais de animação. E esse David Firth entende disso como poucos...


         # Jorge Cordeiro @ 15:22

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Ddonês
         sábado, dezembro 10, 2005


         
Falta pouco para que nossa linguagem - falada e escrita - sofra um salto evolutivo signifativo. Muito pouco. O email, o sms e os programas de mensagens instantâneas como ICQ ou o Messenger, aliados à crônica falta de tempo da vida moderna, estão alterando nossa forma de ler e escrever. Eu mesmo tenho que me policiar muito no trabalho para não escrever vc, , t+, flw e por aí vai. Para jogar online, tive que aprender uma quantidade boa de siglas pra não ficar de fora dos papos - gla é good luck all, np é no problem, hwg é here we go, lol é lots of laugh, gg é good game, e por aí vai... E engana-se quem pensa que se trata de uma característica infatilóide de jovens idiotizados e semi-alfabetizados. Não, é uma questão de espaço e de tempo. É sinal de rapidez de raciocínio. De evolução lingüística.

Pois sempre me perguntei quando alguém iria escrever um livro usando tal linguagem. Pois já apareceu o primeiro maluco. Ele está digitando um livro inteiro no teclado de um celular. Escolheu transcrever Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, no sistema que batizou de ddonês.

Agora é uma questão de tempo até que apareça o primeiro a escrever uma história original dessa forma. Se é que já não apareceu...


         # Jorge Cordeiro @ 00:54

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Farsa?
         sexta-feira, dezembro 09, 2005


         
Esta mensagem circulou pela internet hoje:

A FARSA: o "irado velhinho" agressor de Dirceu é na verdade um ATOR PAGO PARA FAZER O QUE FEZ. Yves Hublet atuou nos filmes "O Paraíso das Solteironas" (com Mazzaropi) e em "Independência ou Morte" (c/ Tarcísio Meira), filme épico produzido pela Ditadura Militar em 1972. O "bom e simpático velhinho", que simbolizaria a "ira santa nacional contra Dirceu, o Dragão da Maldade" - por sinal muito fotogênico - trabalha sempre como "Papai Noel" no Shopping Muller (Curitiba), de propriedade de sócios laranjas de Jaime Lerner. Foi contratado pela assessoria do Senador Álvaro Dias, com escritório ao lado do Shopping de Lerner para agredir Dirceu. A imprensa foi toda avisada para fotografar a "bengalada heróica" através da responsável pela Folha em Curitiba. E a viagem de Yves a Brasília foi debitada à conta de Paulo Abbas, assessor de Álvaro, na Sydnei Agencia de Turismo, também em Curitiba. Dirceu agora tem agressor, mandantes e contratantes e motivação para processar seus agressores.
Wagner de Souza
wagner1970@brturbo.com.br


Deixei exatamente como recebi. Bom, já mandei email pro tal Wagner. Vamos ver o que ele diz - se é que vai me responder. De qualquer maneira, será que alguém vai checar a história? O senador Álvaro Dias obviamente vai negar. O caminho das pedras é claramente a agência de viagens, o assessor do senador, o shopping (só pra ver se ele realmente trabalha de papai noel por lá...) e o pessoal da Folha em Curitiba.

O povo aumenta, mas não inventa...


         # Jorge Cordeiro @ 20:49

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Morrendo na praia

         


(clique na tirinha para ler)


         # Jorge Cordeiro @ 11:47

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Contagem regressiva
         quinta-feira, dezembro 08, 2005


         
Um dos mais importantes grupos editoriais da Inglaterra está dizendo adeus aos impressos e desembarcando de mala e cuia na internet.

Pra mim, sinal inexorável de novos e instigantes tempos que se avizinham numa velocidade impressionante. Há quem critique, relute em aceitar ou mesmo duvide dessa possibilidade. Estão perdendo tempo. Já é. Muitos serão atropelados e quando perceberem, já terão perdido o bonde.

Sinceramente? Só vejo vantagens. Mais prático, econômico e ambientalmente correto, já que não precisaríamos derrubar tantas árvores pra fazer papel.

Ah, dirão alguns, mas tem gente que não tem acesso à tecnologia e com isso ficaria sem informação. Balela. Esse pessoal já não lê. Prefere TV e mais ainda o rádio.

Não acredito que todas as publicações sumirão de uma hora para outra, sempre restará uma revista aqui, um jornal ali. Ora, até hoje existe o fanzine, alguns até rodados em mimeógrafos!!! Mas o foco vai mudar, ô se vai.


         # Jorge Cordeiro @ 09:38

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Batismo

         

Clique aqui para ganhar sua alcunha de doidão. O meu é Bongmaster Extraordinaire. Nada mal... :)


         # Jorge Cordeiro @ 09:08

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Augusto dos Anjos com Bacon
         quarta-feira, dezembro 07, 2005


         


Esse cara apareceu nos comentários do primeiro tópico que publiquei do Salad Fingers. De cara, uma tela (?) aroxeada angustiante a la Bacon, descendo há interessantes esboços, personagens, desenhos mis, Augusto dos Anjos encontra Bacon, do desenho com a música gótica, não, mais soturno, algo gutural mesmo... GZR, que aliás lançou este ano o Ohmwork, primeiro disco desde Black Science (1997), ho ho ho, e uma garrafa de rum! Lá vou eu ao soulseek. E Geezer tá antenado, tá no MySpace, tem 455 amigos (procurar por GZR) legal essa parada, parece ser mais interessante do que o Orkut, fazia tempo que não via algo maneiro de internet que não tivesse a marca Google. Tô agora escutando uma das músicas do novo disco do cara, nem precisei fazer nada, fiquei um tempo na página do cara e pimba, já começou a tocar. Pelo jeito é o som inteiro, I Believe, caraca, tá beeeem mais melódico do que Plastic Planet, o trabalho de estréia, e também do que o tal Black Science. Nada mal, mas acho que ainda prefiro a crueza do som de estréia, a voz de Burton C. Bell (Fear Factory) combinava legal com os ataques de Geezer a seu Lakland, som pesado e profundo.



Aliás, nesse disco Plastic Planet tem um som que é uma porrada, taí, vou escutar agora em homenagem. Parece que foi dedicada a Tony Iommi, ex-parceiro de Geezer no Black Sabbath (isso que eu chamo de cortar relações em grande estilo):

Giving Up The Ghost

You bastardised my intellect
Castrated our conviction
You are desperately seeking Satan
Now that you've burned
Your bridges down
You plagiarised and parodied
The magic of our meaning
You can't admit that you're wrong
The spirit is dead and gone

You don't bother me
You are history
A legend in our own mind
Left all your friends behind
No one seems to care
And Satan is not there
There's nothing left to boast
Time to give up the ghost
Time to give up the ghost

You are desperately seeking Satan
Black magic has
Turned to dust
It's time to put
The thing to rest
You can't admit that you're wrong
The spirit is dead and gone

You don't bother me
You are history
A legend in our own mind
Left all your friends behind
No one seems to care
And Satan is not there
There's nothing left to boast
Time to give up the ghost
Time to give up the ghost


         # Jorge Cordeiro @ 01:41

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Salad Fingers 2

         

A continuação conseguiu ser ainda mais bizarra...

(já tá no sexto capítulo, aos poucos vou publicando os demais. Ou não... :)


         # Jorge Cordeiro @ 01:28

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Lester Bangs
         terça-feira, dezembro 06, 2005


         
A Editora Conrad lançou uma nova coleção de livros, sob o selo Ie Ie Ie. Apesar do nome bobo, os títulos são bem legais, sempre tendo o roquenrol como personagem central. O primeiro da série é o Reações Psicóticas, que reúne textos do Lester Bangs, crítico americano que detonava geral com reputações de ídolos - quase sempre com razão. Foi repórter da Rolling Stones e demitido por ser indelicado com os entrevistados. Só por aí já dá pra ter uma noção, né não? A vida dele foi retratada naquele filme, Quase Famosos. Uma referência pra qualquer um que queira escrever sobre roquenrol.


         # Jorge Cordeiro @ 11:49

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Salad Fingers

         

Uma das animações mais bizarras que já vi. Na página do cara, vc encontra muito mais.


         # Jorge Cordeiro @ 10:12

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De Bonner para Homer
         segunda-feira, dezembro 05, 2005


         
Um grupo de professores da USP acompanhou uma reunião de pauta do Jornal Nacional. Ficaram estarrecidos. Por que? Leia aqui.


         # Jorge Cordeiro @ 22:57

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Xiiiiii

         

Não duvido nada esses malucos de quipá iniciarem uma guerra nuclear já já...


         # Jorge Cordeiro @ 22:56

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Sexo, drogas & blog'n'roll

         

Tempos atrás fui apresentado ao 10 anos a 1000, um blog de um suposto head trader de um banco de investimentos, playba total, que vive a vida entre cassinos, putas e jogos online (valendo dinheiro, claro). Digo suposto porque há quem acredite piamente que o cara seja um personagem e, seu blog, um grande novelão. É o mesmo cara que jogou notas de R$ 1 carimbadas com o nome do blog do alto de um prédio na avenida Paulista. Lembra? Realidade ou ficção, não importa, o texto é bom, as histórias idem.

Pois meu camarada Passamani me indicou outros dois, na mesma linha, até melhores: Viciado Carioca e Promiscuidade em Beagá.

Lembrei de Bukowski lendo o Viciado Carioca. A sinceridade com que ele narra suas desventuras pelo Rio de Janeura, quase sempre regadas a drogas, e a facilidade com que retrata os personagens dessa cidade tresloucada são uma raridade, mesmo na blogosfera. E o cara, que como eu foi aluno da ECO, tem um senso de humor sensacional. Estou rindo até agora do post Se o barato sai caro, imagina o de graça..., sobre sua ida a um desses shows revival dos anos 80 que rolou no Canecão. Tá lá no final (quinta-feira, dia 8 de setembro de 2005). É de chorar de rir...

O Viciado Carioca vai pra lista aí do lado fááácil.

O Promiscuidade em Beagá não fica atrás. Tem menos drogas e mais sexo. Bem mais sexo. O humor não é tão refinado, mas o suficiente para manter o alto nível da prosa. E o cara ainda volta e meia libera um flagrante de suas conquistas na naite belorizontina. Fico aliviado em saber que na cidade mais naíba do país há vida inteligente e criativa. BH sobe um pouco no meu conceito.

Também na lista, claro!


         # Jorge Cordeiro @ 01:39

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Ainda Iggy

         

Tava demorando. Mas já apareceu o primeiro produto, digamos, não-autorizado do show que o Iggy Pop deu por aqui. Na verdade, o maluco gravou os shows inteiros do Flaming Lips, Iggy e, por fim, Sonic Youth. Os links para baixar os arquivos estão nas comunidades Iggy Pop e Claro que eu fui no Rock!!!, lá no Orkut (só para cadastrados).

Como sou um cara legal, compartilho os que peguei: No Fun (a da invasão do palco) e Bohemian Rhapsody (com o Flaming Lips).

(pra baixar os arquivos, clique em FREE, espere a contagem regressiva e, quando aparecer o link final, clique nele. Para baixar o segundo arquivo, tem que esperar no mínimo uma hora. Não entendeu? Melhor deixar pra lá então...)

Bem que alguém podia ter gravado o show direto da mesa de som como fizeram no Rock in Rio III com a apresentação do Neil Young, que um ano depois já circulava pela Galeria do Rock aqui em sampa numa bem acabada produção em CD duplo. Uma preciosidade que tem lugar de destaque na minha discoteca, claro.

Enfim, o lance é garimpar no slsk pra ver se encontro um Iggy live in Sao Paulo...

Animado com a descoberta, tirei duas horas este domingo para ler mais sobre o velho iguana e, numa rápida navegada pela net, achei um bom apanhado de textos, com destaque para este aqui, que faz um pout-pourri do que se pode encontrar em livros sobre o cara, das pequenas histórias autobiográficas de I Need More ao retrato visceral do movimento punk registrado em Please Kill Me: The Uncensored Oral History Of Punk (L. McNeil e G. McCain).

E mal posso esperar a chegada do documentário em DVD Jesus? This is Iggy que encomendei num site australiano que descobri. Gastei pouco mais de R$ 40. E tem gravadora que não vê nada demais em cobrar o mesmo por CDs picaretas que lançam aos borbotões no mercado ano após ano... vsf!


         # Jorge Cordeiro @ 00:07

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257
         quinta-feira, dezembro 01, 2005


         
Cassado, oito anos sem direitos políticos, o agora ex-deputado José Dirceu só volta (se voltar) ao Congresso quando completar 70 anos. Culpado sem provas. Não sou fã dele, mas foi louvável o que fez para evitar seu afastamento do Congresso. E mais importante de tudo: não renunciou ao mandato covardemente como o fez, por exemplo, Antônio Carlos Magalhães há pouco tempo. Hoje, o senador baiano é considerado um dos pilares de moralidade na investigação em curso na capital federal... patético... E quanta gente boa cai nessa, é impressionante...

Quando o presidente da Câmara Aldo Rebelo cantou a ducentésima quinquagésima sétima pedra do 'sim', por volta da meia-noite de hoje, estava selada a sorte de Zé Dirceu. No plenário praticamente vazio, apenas um deputado comemorava esfuziantemente: Jair Bolsonaro.

Sinal dos tempos...


         # Jorge Cordeiro @ 00:21

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