Certas canções
quarta-feira, setembro 07, 2005
Faz dias que não tiro o novo disco do Pato Fu, Toda Cura Para Todo Mal, do toca-CD do carro. É um dos trabalhos mais interessantes do pop nacional deste ano. Graças a ele, a minha volta pra casa depois de mais um dia de labuta fica menos maçante. Tem uma música em particular que me deixa com um nó daqueles na garganta, sou obrigado até em diminuir a velocidade porque o risco de bater é grande, pois o foco vai lá pro infinito, saca?
Seu nome é Agridoce:
Por que vc às vezes, Se faz de ruim? Tenta me convencer, que não mereço viver, que não presto, enfim.
Saio em segredo, Vc nem vai notar, E assim sem despedida saio de sua vida, tão espetacular.
Ao chegar lá fora, Direi que fui embora e que o mundo já pode se acabar.
Pois tudo mais que existe, só faz lembrar que o triste está em todo lugar.
E quando acordo cedo, De uma noite sem sal. Sinto o gosto azedo, de uma vida doce e amarga no final.
Saio sem alarde, sei que já vou tarde. Não tenho pressa, nada a me esperar.
Nenhuma novidade, as ruas da cidade, o mesmo velho mar.
Nem uma novidade, as ruas da cidade, o mesmo velho mar.
Ao chegar lá fora, direi que fui embora e que o mundo já pode se acabar.
Pois tudo mais que existe, só faz lembrar que o triste está em todo lugar.
Nenhuma novidade, as ruas da cidade, o mesmo velho mar.
Nenhuma novidade, as ruas da cidade, o mesmo velho mar.
(se rolasse o som seria duca, mas ainda não aprendi como fazer para ter uma rádio neste humilde blog...)
# Jorge Cordeiro @ 02:04
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